terça-feira, 12 de março de 2013

Coelho à caçadora...

..ou coelho à caçador.


Este prato típico português, chamado também de coelho à caçadora, atravessa várias regiões de norte a sul do país, variando muito pouco no conteúdo dos seus ingredientes, excepto no vinho e na utilização do sangue. No Minho utiliza-se vinho verde tinto e o sangue o coelho, em Trás-os-Montes vinho branco. Na Estremadura/Ribatejo há duas receitas: uma com vinho tinto maduro e vinagre, e a outra com vinho tinto maduro e vinho branco maduro também e o sangue do coelho. No Alentejo vinho tinto maduro e vinagre. Este roteiro foi feito numa leitura transversal que ao livro de receitas portuguesas do jornalista Francisco Guedes, que recomendo.

A receita que apresento a seguir não é muito de diferente da que me serviu de mote, a qual retirei dum excelente blogue que há muito tempo não consultava http://comidascaseiras.blogspot.fr/2008/05/coelho-caador.html tudo por ter mudado de país.
Esta receita foi feita tal como o seu autor a pública excepto na utilização de alguns ingredientes; o resultado foi magnífico.

Ingredientes:

300 gr de coelho, 50 gr de toucinho, 1 cebola, 150 ml de vinho tinto, 50 gr de banha, (a francesa é menos gorda e amarela), 3 tomates em calda, 3 dentes de alho, 1 folha de louro, alecrim, rosmaninho, sal, pimenta, um fio de azeite e batatas.  
Fiz a marinada 12 horas antes.
Temperei o coelho com sal e pimenta moída de fresco, juntei os alhos esmagados e cobri a carne com vinho.

Preparação:

Derreti a banha em lume médio, adicionei a cebola a alourar, juntei o toucinho e refresquei com um fio de azeite. De seguida os tomates com a sua calda e envolvi. Adicionei o vinho, as carnes e os restantes temperos e cozi em lume brando durante 30 minutos. No fim corrigi com sal e piripiri e deixei repousar um pouco antes de me servir acompanhado de batatas cozidas com a pele. Como tinha gasto o vinho que me restava no coelho, acompanhei com água.
Ficou muito bom, resta-me agora repetir o almoço que ofereci no domingo com uma receita de coelho à caçadora aprendida numa formação, que resultou muito mal. 

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